"Our duty is to feel what is great and love what is beautiful - not to accept all the social conventions and the infamies they impose on us."

In Madame Bovary de Gustave Flaubert

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Trajes (II)


Saíste do carro numa correria desenfreada em direcção á praia, enquanto a areia de deslizava por entre os dedos foste-te livrando da peças de roupa que ainda restavam e entraste na água livre, liberta de qualquer roupa, vergonha ou preconceito. 

Persegui-te e livrei-me da roupa que trazia entrando na água surpreendentemente menos fria do que esperava. Chamavas-me com um ar rebelde que não te conhecia.

Agarrei-te por trás!... e mordi-te o pescoço, mordisquei-te a orelha... as minhas mãos estavam frenéticas nesse dia, imparáveis, percorrendo cada centímetro do teu corpo molhado.

Empurraste o teu cú contra mim. Sentiste-o endurecer num ápice... sabes bem que essa é a derradeira provocação que me podes fazer...Viraste-te p'ra mim e beijámo-nos longamente ao sabor da ondas... 

Sussuraste-me ao ouvido: 
- Fode-me...  

Nunca me tinhas falado assim, mas gostei de te ver liberta, e obedeci-te. 
Peguei-te ao colo e deixei-te deslizar até os nossos corpos se encaixarem perfeitamente... iniciámos um vai-vém ritmado, apaixonado... 

Deixámos que a ondulação nos empurrasse para a areia... rebolámos junto da zona de rebentação e na nossa luta acabaste por ficar por cima... Com a mestria de uma amazona cavalgaste a teu bel-prazer enquanto com uma mão te puxava p'ra mim e com a outra sentia o tesão nas tuas mamas, com os mamilos duros e empinados que nem duas flechas prontas a ser disparadas. 

A tua cavalgada acelerou e os gemidos deram lugar a gritos de tesão!!! Abusaste de mim de tal forma que não me consegui conter e gozei... logo de seguida deixaste-te cair sobre mim... 

Espero que tenha sido tão bom p'ra ti como foi p'ra mim!...