"Our duty is to feel what is great and love what is beautiful - not to accept all the social conventions and the infamies they impose on us."

In Madame Bovary de Gustave Flaubert

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Simplesmente Eva! (II)

Os dois corpos envolviam-se em amassos de forma intensa quando o Taxi parou!...

- Chegámos! - vociferou o taxista.

- Quanto é ?? - perguntou Diogo.

-Esta é por minha conta... divirtam-se o resto da noite! - atirou o homem com ar trocista.

Saíram ajeitando a roupa de forma desajeitada e seguiram em passo rápido para a o Infante Sagres.
O estilo neo-barroco do Hotel confere-lhe uma imponência e um requinte apenas ao nível dos melhores, retomando o melhor que se fez no séc. XIX na recriação do florescente período económico do Séc.XVII.

Subiram os 5 degraus da escadaria e entraram no elevador. Desta feita, foi ele que abriu as hostilidades. Agarrou-a firmemente pela cintura e encostou-a ao espelho do elevador beijando-lhe furiosamente o pescoço enquanto as mão percorriam o rabo firme e pronunciado.

O elevador parou no 5º andar.

Saíram desequilibradamente... em duas curtas passadas Eva tira os Manolo Blahnik brancos, de salto altíssimo e correu em direcção ao fundo do corredor onde ficava a suite.

foto roubada por aí.

Eva agarrou Diogo pela camisa já meio amarrotada e empurrou-o violentamente para o enorme e confortável sofá vermelho que dominava a decoração da sala. Com um puxão decidido abriu a camisa rebentando todos os botões deixando os peitorais bem definidos do amante expostos. 

Diogo deixou-se dominar por tamanho ímpeto. A sua amante beijava-o furiosamente enquanto lhe agarrava as mão por cima da cabeça, impedindo-o de mover as mãos. Abriu uma pequena mala que estava na mesa de centro da sala e tirou um objecto metálico. 

Com a destreza que a prática confere, algemou rapidamente Diogo, que a olhou surpreendido. Já estivera com Eva muitas vezes, mas a postura de dominadora era-lhe desconhecida. 

Desapertou demoradamente as calças com a boca, botão por botão, sentindo a tesão que se expressava debaixo das calças.  A espaços mordiscava por cima ganga o membro erecto de Diogo. 
Diogo suspirava de tesão e por não poder mexer as mãos. 

A captora tirou a blusa e atou-a em volta do olhos de Diogo. Sentia o doce aroma a Obsession, perfume que Eva usava em qualquer circunstância. 

Deitado no sofá, algemado e vendado, estava á mercê de Eva. 

(continua)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Simplesmente Eva!

Entrou com passo apressado no Café. Ouvia-se claramente o ressoar dos stiletos a bater no chão de Mármore Negro. A clientela virava-se para olhar a dona de um andar tão apressado. E á medida que as cabeças se viravam na direcção do som os queixos caíam. A saia branca, pelo joelho, a vincar claramente as curvas pronunciadas das ancas e a blusa rosa com costuras em linha prata e decote pronunciado deixavam homens e mulheres petrificadas. 

Dirigiu-se á mesa do fundo onde estava um homem, não aparentando mais de 30, com uma camisa de linho branca e calças de ganga de aspecto bastante gasto. 

Ela pegou-lhe no braço com vigor e disse-lhe:

- Não quero perder tempo com conversas da treta... anda...

Entraram no táxi em que ela chegara apressadamente. 

- Destino? - perguntou taxista com voz rouca

- Hotel Infante Sagres. 

- Sim Senhora! - respondeu o homem. 

Ela olhou para Diogo, o homem que arrastara do Café, e puxou-o para si num beijo quente demorado. Ele correspondeu. As suas mãos agarraram firmemente a sua coxa sentindo a firmeza proporcionada por horas semanais de ginásio. A cada segundo que passava o beijo tornava-se mais envolvente. 

o taxista parou num semáforo vermelho e, discretamente, ajeitou o retrovisor. 

A blusa, já de si decotada, passara para segundo plano, desnudando quase por completo o seios de Eva. Esquecidos do facto de estarem num táxi, Diogo avança para o seios de Eva, chupando-os vigorosamente, brincando com a língua nos mamilos excitados enquanto Eva lhe segurava a cabeça com uma mão e com a outra lhe agarrava o pau por cima das calças..


(continua...)