"Our duty is to feel what is great and love what is beautiful - not to accept all the social conventions and the infamies they impose on us."

In Madame Bovary de Gustave Flaubert

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Uma boleia sui generis...

Em amena cavaqueira, saíram os três do edifício onde trabalhavam dirigindo-se para o estacionamento.

- Vou-me embora que estou com muita pressa. Adeus... - disse a morena de olhar profundo.


- Até amanhã. Zé, precisas de boleia? - disse Rosário com voz decidida...


- 'Tás-me a oferecer boleia? olha que eu aceito... mas eu tenho tenho o carro já ali em cima.... - disse o Zé Carlos com ar surpreso pelo inesperado da pergunta...


- Queres ou não?! - insistiu ela


- Já que insistes eu vou. - e entrou no jeep Volvo topo de gama.


Rosário era uma mulher de 40, bem resolvida, divorciada e descomplexada. Loura, com cerca de 1,60m. Enfim, 40 anos muito bem apresentados e com uma sensualidade aumentada pelo vestido de malha comprido que vestia, com um profundo e generoso decote.


Já Zé Carlos, casado, homem de piada e sorriso fácil, tinha uma queda para espicaçar as colegas do sexo feminino e fazer corar algumas das que se faziam de mais púdicas.


A luz do dia já se tinha extinguido há largas dezenas de minutos e e reinava um escuro trespassado ao longe por alguns candeeiros de iluminação pública. Os vidros fumados do Volvo XC90 escondiam o seu interior dos olhares mais indiscretos... Valendo-se disso, Rosário colocou a mão junto ao joelho de Zé Carlos e deixando-a subir suavemente, pergunta-lhe:


- Queres ir pra onde?
- Qualquer sítio serve, desde que seja rápido. A Márcia começa a desconfiar... já me andou a mexericar no telemóvel... não anda fácil. - justificou-se Zé Carlos.


- 'Tá bem. - E Rosário arrancou. Em menos de 5 minutos estavam num canto meio escondido da zona Industrial.


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o resto em breve...

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