"Our duty is to feel what is great and love what is beautiful - not to accept all the social conventions and the infamies they impose on us."

In Madame Bovary de Gustave Flaubert

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

High Above (II)

Após o impulso inicial da descolagem demorou pouco até podermos tirar os cintos.

Dirigi-me à zona de bar é procura de um Porto. Vislumbrei numa das prateleiras mais altas um Kopke LBV de 2003.

- Queres beber alguma coisa? - perguntei

- Uma água tónica, se faz favor.

Servi-lhe água tónica e apoiei-me no braço da poltrona ao lado de Cláudia.

- Que te leva a Madrid? Business or Pleasure? - arrisquei

- Business AND pleasure. Há coisas que não se devem misturar mas há que abrir.... excepções. - e à medida que acabava a frase fazia saltar um dos botões da apertada blusa negra, deixando ver parte do soutien ligeiramente rendado que disputava o protagonismo com a pele bronzeada dos seios que aparentavam querer saltar.

Aproximei-me dela e, colocando dois dedos no centro do soutien, puxei-a delicadamente até junto de mim. Pude apreciar a suavidade e o calor que emanava do seu corpo. Ficámos olhos nos olhos. Percorri-lhe o rosto com olhar. Os lábios finamente retocados com um batom peach pink  contrastavam com a sombra acinzentada com que maquilhara os olhos que me fitavam longamente à espera que desse o próximo passo. 

Mordisquei-lhe o pescoço ao mesmo tempo que era atingido por um inebriante perfume, quase hipnotizante. Não desisti e prossegui ora beijando ora mordiscando. Sentia o ritmo da respiração da Cláudia a aumentar. Desapertei-lhe o soutien deixando à vista os peitos ligeiramente empinados. Não resistia beijá-los longamente. E novamente aquele aroma adocicado a invadir-me as narinas deixando-me num intenso transe.  Explorei cada centímetro com a língua titilando nos proeminentes mamilos, ora beijando-os ora sentindo com a ponta dos dedos a delicadeza do seu corpo. 

Cláudia deixava-se levar ao mesmo tempo que me desapertava os botões da camisa de algodão, arrancando-me a camisa com veemência.

Empurrei-a até ao grande sofá negro em L que dominava uma das laterais do avião. Ajudei-a a desfazer-se das super apertadas calças que lhe moldavam impressionantemente o rabo!! À medida que a pele bronzeada ia aparecendo ia ficando mais hipnotizado com a imagem daquela deusa latina. A pequena tanga  negra semi transparente apenas simulava cobrir as partes mais íntimas dela.

Beijei-lhe a coxa... uma e outra vez! Sentia-a arrepiar-se mas a cada arrepio entregava-se mais, de tal forma que me agarrou o cabelo e empurrou direito ao seu entrepernas. Desde que começáramos aquele jogo, não tinha proferido nem palavra. Apenas alguns suspiros mais profundos ou um arfar mais audível mas desta vez soltou um irado "Lambe-me! Deixa-te de rodeios!"

Assim fiz. Joguei a tanga para o lado expondo uma fina penugem morena deliciosamente cuidada. O perfume desta vez era outro. Exalava um intenso odor a sexo. Tomado pela excitação o seu sexo ganhou um brilho húmido. Não resisti e passei a ponta da língua desde o início da sua racha até me deter no rígido clítoris. A ponta da língua demorou-se por ali, em movimentos suaves e cadenciados ou em ritmos mais frenéticos e surpreendentes enquanto ouvia os seus gemidos aumentar de volume. Deliciei-me com a seiva frutada que brotava do sexo da inusitada parceira enquanto me pressionava contra os seus proeminentes lábios vaginais procurando mais prazer.

Tornou a puxar-me pelos cabelos, mas desta vez para me afastar. Empurrou-me vigorosamente para o Sofá e quase me arrancou as calças na ânsia de me despir. Em menos de nada, sentou-se em cima do meu pau. À medida que a penetrava lentamente o seu gemido prolongava-se até terminar num suspiro, como se esse fosse o sinal que dizia que finalmente, estava todo enterrado dentro de si. Iniciou uma cavalgada suave mas ritmada, e eu deliciava-me cada vez mais quer com a cavalgada quer com a imagem brutal das mamas a balouçarem persistentemente à minha frente...




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